Pai Marcelo D’Agodo: Uma Trajetória de Fé, Inclusão e Transformação Social
No coração vibrante de sua comunidade, Pai Marcelo D’Agodo emerge como uma figura central na
No coração vibrante de sua comunidade, Pai Marcelo D’Agodo emerge como uma figura central na propagação do Candomblé e da Umbanda, transcendendo os limites religiosos para tecer um tapeçaria social repleta de amor, aceitação e caridade. Com uma história que inicia com 18 anos, marcada pela influência poderosa de Xangô, Pai Marcelo embarca em uma jornada espiritual profunda, ancorada na Ilé Asé Sango Agodo, onde abraçou o Candomblé e começou a pavimentar um novo caminho espiritual.
Sua casa de santo, um santuário de fé e luz, não conhece barreiras sociais, raciais ou de classe. A prática de Pai Marcelo se destaca por sua abordagem transparente e séria, tratando a todos que a procuram com igualdade. As quartas-feiras são dedicadas a trabalhos caritativos de Umbanda, recebendo a todos com passe, conselho e palavra amiga. Além disso, iniciativas sociais como a entrega de marmitas a moradores de rua, e celebrações solidárias em datas comemorativas, destacam o compromisso da casa com o bem-estar da comunidade.
A transformação da tenda de Umbanda Caboclo Pena Verde em Ilé Asé Sango Agodo Casa do Caboclo Pena Verde em 2016 marca um momento significativo, ampliando a abrangência das práticas espirituais para acolher o Candomblé e diversas outras entidades da Umbanda. A história pessoal de Pai Marcelo, marcada por sua saída do lar materno aos 18 anos devido a conflitos familiares e sua revelação como homossexual, lança luz sobre a fundação de sua tenda de Umbanda, criando um espaço de acolhimento e amor.
Em um gesto de amor e responsabilidade, Pai Marcelo constituiu sua família, adotando duas crianças e formando um lar homoafetivo dentro do Axé, evidenciando a inclusão e a aceitação no seio de sua comunidade religiosa. Este lar não só celebra a diversidade, como também participa ativamente de projetos de saúde, incluindo a prevenção e educação sobre HIV/AIDS, destacando o papel vital da casa de Axé no apoio à saúde e bem-estar dos homossexuais e da comunidade em geral.
Pai Marcelo D’Agodo, através de seu incansável trabalho espiritual e social, não apenas desmistifica preconceitos contra o Candomblé e a Umbanda, mas também se posiciona como um farol de esperança, amor e fraternidade. Sua jornada é um testemunho poderoso da capacidade transformadora da fé, oferecendo um refúgio de paz, espiritualidade e alegria para todos aqueles que buscam conforto em sua sagrada casa de santo.
Pai Marcelo atende diariamente todos que o procuram, com jogo de cartas, búzios, e chamar a entidade Maria Padilha, Pai Marcelo busca resolver os problemas diversos que atingem o ser humano.
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