Retrospectiva 2023: Tatuagens de jogadores analisadas por Juliano Tattoo

O tatuador analisa os desenhos mais pedidos pelos atletas e comenta sobre a alta procura

O tatuador analisa os desenhos mais pedidos pelos atletas e comenta sobre a alta procura de anestesia nas sessões de tatuagem

A tatuagem cresce cada vez mais e se torna uma forma de expressão tanto corporal quanto de personalidade. Em 2023, as tatuagens seguiram sendo tendência e com o final do ano, Juliano Tattoo analisa os desenhos.

“A preferência dos jogadores é sempre pelo realismo sombreado, preto e branco…”, comenta o tatuador brasileiro. Juliano está no mercado há mais de 22 anos e ressalta que em seu trabalho com os atletas de pele negra se destaca nas linhas sólidas.

Juliano já tatuou craques do futebol como Rodrigo Moledo, Fredinho, Saimon Tormen e Cassiano e ressalta: “Sem sombra de dúvidas os trabalhos sombreados e temáticos (sacros) são os mais procurados”. A arte do sombreamento é uma variação da tatuagem realista que usa a escala de tons de preto e cinza para compor a arte, com aspecto de fotos em preto e branco impressas sobre a pele.

As sessões de tatuagem com anestesia também foram assunto esse ano. Atletas como Zé Roberto e Mariano Díaz são algumas personalidades do esporte que foram para as mesas de cirurgia para realizar as tatuagens. Zé foi internado e anestesiado para fechar toda a região do peitoral e parte da perna. O jogador afirmou que decidiu escolher uma equipe médica por conta da correria da vida, trabalho e, claro, evitar a dor. Já o jogador espanhol Mariano Díaz viajou para Los Angeles para fazer um desenho na perna e outro nas costas, já que, o procedimento com anestesia é ilegal em seu país.

As tatuagens feitas sob efeito de anestesia tem gerado grande repercussão, com o uso da técnica por muitos atletas em 2023, Juliano ressalta: “Não sou contra a anestesia, mas sou muito a favor de mantermos viva a cultura da tatuagem, onde o cliente se prepara física e emocionalmente, cria aquela expectativa e juntos escrevemos a história na pele. É sobre aproveitar o processo na totalidade, a arte, a dor, a conexão entre artista e tela, e é claro, o resultado: a tatuagem”. 

Além disso, a questão dos riscos é um tópico importante para lembrar. Médicos e especialistas se dividem quando o assunto é ir para as mesas de cirurgia realizar seu desenho e as anestesias saíram dos campos de cirurgias hospitalares. O método se difunde em outros usos, mas segundo o especialista Juliano Tattoo: “É tecnicamente seguro, porém, nenhum procedimento estético é garantido 100% de segurança, nem a própria tatuagem, que podem ocorrer infecções ou outras complicações após o procedimento, ou durante a cicatrização. Então, quanto menos risco eu puder correr e evitar complicações durante as minhas sessões, eu prefiro”.

Os atletas usam suas redes sociais para mostrar o processo e resultados dessa nova forma de se tatuar, mas não é comum para todos os amantes de tatuagem. Juliano ainda comenta que por ser uma opção muito atual e com custo altíssimo – numa média de R$50-80 mil dólares ou R$50-100 mil reais – não é possível dizer que foi normalizado, porém, assim que o custo for mais acessível, o especialista acredita que se torne ainda mais popular.

A Sociedade Brasileira de Anestesiologia (SBA) diz que não recomenda a prática: “A SBA não recomenda o uso de qualquer tipo de anestesia para tatuagem”. Quando o cliente decide se submeter ao procedimento, o tatuador escolhido entra em consenso com o médico responsável e decidem o melhor para o paciente. Em todo momento, o paciente é monitorado por uma equipe especializada em anestesiologista.

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